
O Movimento pela Saúde dos povos (global) e a Frente de Ação pela Palestina (Colômbia) estão organizando e promovendo uma campanha global para ajudar a reconstruir o sistema de saúde da Palestina e garantir o direito dos palestinos à saúde.
O sistema de saúde da Palestina está em grave crise. Anos de ocupação, bloqueio e restrições deixaram hospitais e centros de saúde mal equipados, com equipes reduzidas e sobrecarregadas, e pacientes sem atendimento médico completo.
A recente guerra genocida de Israel contra Gaza piorou as condições: instalações médicas destruídas, profissionais de saúde mortos ou presos, ambulâncias bloqueadas por mais de 900 postos de controle e pacientes impedidos de acessar os serviços médicos de que precisam, tudo isso em flagrante violação das convenções internacionais que protegem as missões médicas e o direito à saúde.
Apesar disso, as organizações de saúde locais continuam a salvar vidas em condições difíceis, prestando cuidados de emergência, saúde materno-infantil, tratamento para doenças crônicas e apoio à saúde mental a comunidades isoladas.
Esta campanha tem como objetivo apoiar três organizações de saúde na Palestina:
• Comitês de Trabalho em Saúde (HWC) - Gaza
• Sociedade Palestina de Assistência Médica (PMRS) – Cisjordânia e Gaza
• Al Awda Community Health Association (AWDA) – Gaza
Apoiá-las é defender a humanidade, a dignidade e o direito à saúde.
Faça uma doação hoje para ajudar a manter vivo o sistema de saúde da Palestina!
Meta: € 220.000 | Prazo: 30 de outubro de 2025 – 31 de janeiro de 2026
Você também pode contribuir usando o PayPal clicando aqui.
Organizações afiliadas à MSP na Palestina
A AWDA e a PMRS em Gaza continuam a prestar cuidados médicos vitais em condições inimagináveis — enfrentando bombardeamentos constantes, escassez devastadora e riscos pessoais imensos. Apesar de tudo, continuam na linha da frente da esperança.
AWDA: Todos os seis centros de saúde e comunitários em Gaza foram destruídos. A reconstrução de cada um deles custará cerca de 2 milhões de dólares. No norte, o Hospital Al-Awda em Jabalia – Tal Al Zaatar, que já foi o último hospital em funcionamento na área, agora está completamente destruído e inabitável. A reconstrução total vai precisar de US$ 30 milhões. O custo humano tem sido devastador: 31 funcionários foram mortos — seis enquanto estavam de plantão — e sete foram sequestrados, incluindo o diretor do hospital, Ahmed Muhanna, que foi injustamente detido em dezembro de 2023 e recentemente libertado.
PMRS: Desde o início do genocídio, a PMRS prestou serviços médicos essenciais a milhares de pessoas em Gaza. Em 22 de setembro de 2025, sua principal instalação, a Clínica Al Samer, na cidade de Gaza, foi deliberadamente destruída em um ataque aéreo. A reconstrução custará US$ 2,6 milhões.
Na Cisjordânia, os Comitês de Trabalho em Saúde (HWC) estão enfrentando desafios crescentes em 2025, à medida que a escalada das operações militares, as restrições de movimento e a falta de financiamento limitam sua capacidade de fornecer cuidados básicos de saúde. Ambulâncias e profissionais de saúde são regularmente atrasados ou bloqueados por postos de controle, fechamento de estradas e novos portões, especialmente em áreas como Hebron, Jenin, Nablus e Salfit.
Apesar das perdas inimagináveis, a AWDA, o HWC e o PMRS continuam sendo símbolos de coragem e compaixão — salvando vidas onde quase tudo o mais foi destruído.
Sua doação vai financiar a reconstrução de hospitais e clínicas destruídos, fornecer equipamentos médicos e medicamentos e apoiar profissionais de saúde que perderam tudo enquanto cuidavam de outras pessoas.
Cada contribuição — não importa o valor — é uma tábua de salvação.